Alguns problemas no trabalho,
dentre eles pessoas que gritavam, sistemas que não funcionavam e a má vontade
alheia lotaram o meu dia de trabalho. Mas esse dia beirou a normalidade, quase
igualzinho aos outros dias da minha vida.
Depois disso estava no caminho
para a faculdade, dentro do ônibus me preparando para descer quando tudo
aconteceu muito rápido e nem vi o motorista acelerando para tentar passar o semáforo
quando obviamente isso não deu certo: BRUM! Freiada brusca, buzinas e eu jogada
no corredor. Ok. Hora de explicar que era um ônibus executivo fretado pela a
empresa onde trabalho e só há colegas de serviço nele. Tudo ótimo, não me
machuquei, mas todos os meus colegas começaram a gritar o meu nome querendo me
levar para o hospital, para a polícia ou sei lá onde. Me lembro de gritar: ESTOU
BEM! ESTOU BEEEEM! Não vi que iria cair então não tentei me segurar e não me
machuquei. Estou dolorida, mas só isso.
Chegando na faculdade uma série
de situações começaram e terminaram da maneira mais ferrada possível. Tudo deu
errado do início ao fim.
Comecei a acreditar que o dia
poderia ainda ter salvação quando me aproximei de casa. Ledo engano. Tudo
começou a piorar porque eu percebi que as pessoas que deveriam cuidar de mim
simplesmente não lembram que eu existo. Sabe o que é passar 18 horas por dia
fora de casa, chegar, querer fazer as malas, sair e voltar nunca mais? Pois é.
E pra fechar o dia: Tomando banho
e cai a chave de luz porque o “resto” da família resolveu usar todos os pontos
de luz das DUAS CASAS e não lembraram novamente que eu precisava de 10min de
consideração e respeito.
Basta.
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