segunda-feira, 9 de junho de 2008

A verdade


Já faz tanto tempo, que nem sei mais se tudo que acho que é... se é verdade mesmo ou em algum momento eu crie tudo na minha cabeça, e a partir de então, comecei acreditar em ilusões... Em fatos que me fazem encarar a realidade de uma forma mais otimista.

Pois bem... Não sei.

Sabe, quando você está andando e vê coisas que não existem?... Não, não é espírito ou alucinógenos. São flashes de uma realidade alternativa, coisas que por um segundo você acha que aconteceram. Mas, quando você pisca outra vez, toda a ilusão se dilui. Alguém também passa por isso, ou sou só eu... A estranha por aqui?

Acho que fica mais claro se eu conseguir dar um exemplo, não é mesmo?

Bem. Eu estava caminhando horas ao lado dele, conversando sobre a vida, o universo e tudo o mais que possa existir nele. Sobre o tempo que só chora, as estrelas que não brilham e a vida que temos longe um do outro.

Conversamos... E andamos até o lado da rua, na direção do outro oposta, onde queríamos realmente ir. Quando... Me deu uma coisa na cabeça, um dos meus dois neurônios resolveu dormir, sei lá, essa coisa que eu acabei de tentar explicar antes. E eu achei que tinha visto ELE começar atravessar a rua, enquanto um carro vinha na direção dele e eu achei que o pior iria acontecer.

E só soltei: “amor!”.

Quando eu pisquei, a cena era a mesma. O carro vinha, ele ia... Só que tinha uma distância entre os dois, uma distância que eu tinha ignorado da primeira vez. Que meu cérebro não viu!

E Meu Deus! Agradeço por ele ser quase um altista, por ele ser bonito, distraído e meio surdo:

-O que?

-Nada... Esquece.

E é por isso, que não sei.

Não sei se tudo que me faz distante, não é tudo pura ilusão da minha cabeça, se eu não vivo em um tipo de “big flash” e que nada disso é verdade.

Eu só sei... Que se eu tivesse perdido ele, não saberia como viver.

Minha doce canção
Acho que estou presa a você
E, algum dia, encontrarei o amor pelo qual procuro
E então, minha doce, doce canção não soará mais tão triste
Minha doce, doce canção, acho que serei sempre sua

Visitando o Blog da Nath, lembrei do meu vicio: Meu novo devaneio.

Gracinha de Menina essa Nathi... brigada pelo selo. :)


14 comentários:

Salve Jorge disse...

Ela dá um passo
E risca um traço
Teme o erro craço
Daí prefere amarrar o cadarço
Deixar passarem as águas de março
Do que correr pro abraço
Pro mesmo laço
Que já foi regaço
E agora só mormaço
E aparência de aço
Pra evitar mais um amasso
Mas ama só
Ama.. só..
Um nó
Mas se é pó
Renasce das cinzas
Se é poeira
Mesmo que seja besteira
Melhor fazer feira
Do que se equilibrar na beira
Do abismo
Pois por maior que seja o lirismo
A vida não é do tipo derradeira...

Nathália E. disse...

Isso acontece tanto comigo.
Vejo e ouço coisas, e não tem nada a ver com paranormalidade.
Tem a ver com neurônios defeituosos.

Alguns acham que eu sou doida. Bem, eu só não sou tão convencional assim...

Beijo!!

RomMa disse...

er, seus layout's são tão lindos ;) HAUSHUSHS bem que vc podia fazer um pra eu colocar no meu ^^'
UASHUHUSHS

sucesso. beijos!

Flávia A. disse...

*suspiro*

(e bem grande ainda...)

Lindo post...

Breno C. disse...

Bem..
seria legal você consultar um neurologista, mas vai que ele da perda total?!
Nunca passei por esses flash backs e também espero não telos...

paz jovem...

Krika disse...

(rs). É a paixão que faz com que essas reações aconteçam. Um deja vu completo aí hein. Ai amiga, também quero sentir como é bom ter alguém ao lado, preciso urgentemente me apaixonar. Acho que estou quase lá, rs.

Beijooooooo! ;)

Jaque disse...

Que louco isso, né? Pra quem nunca sentiu, parece ser.

Beijão.

baiebolta disse...

Não te preocupes, o grande Fernando Pessoa, tinha vários heterónimos, que tinham personalidades diferentes. Todos os dias, quando chegava a casa, ele informava a mulher quem ele era nesse dia...
Faz como ele, ou melhor ainda, crias os heterónimos e cada um que adivinhe quem tem pela frente naquele momento... até que é um bom desafio...
E deve dar cá um gozo...
Vou espreitar-te no teu novo canto... será já um heterónimo diferente a escrever lá?

Janete Andrade disse...

seei bem como é isso. já escrevi uns 3 textos só falando dessas 'mentiras', desses 'outros' que inventamos todos os dias... :|
acredito q seja uma maneira de suportar a realidade, necessitamos de algumas ilusões! ;~

=***

Lilly disse...

geminianas nunca sabem.
(;

beijão, toop.

majv disse...

amor. que lindo.

Adriano DiCarvalho disse...

Talvez receba milhões de comentários aqui, talvez digam que já sentiram isto alguma vez ou que conhecem alguém que. Ou ainda talvez encontre quem duvide, quem sorria de, quem te consulte um médico ou te pinche de maluca!

Fato, é que só quem passa por coisas assim, é capaz de entender que nem sempre tem graça, que nem sempre é fácil. E que muitas vezes a nossa não consideração desses flashs pode se tornar um trauma, um câncer, um arrepindimento sem igual em nós!
Como saber se algo realmente deve ser levado a sério? Não sei. Mas por via das dúvidas, as vejo quando querem que eu as veja, as ouço quando querem que eu as ouça e sempre grito: "Amor!" ou que for! Sabe-se lá...

Como diria Jô Soares: "Se essa caneca disser 'Oi!', eu respondo!"

Abs.

Ana Laura disse...

Eu tenho flashes de insanidade... Mas no fundo eu nem acredito em mim... Atribuo toda essa anormalidade fantasiosa a minha mente lunática. Eu sou lunática e sim, sei que no final estarei com roupas brancas. (camisa de força).

O amor faz a gente sonhar, Toop, e faz a gente temer também. O que nos faz fantasiar tanto é nosso incrível medo de perder aquilo que dá sentido a nossa vida. Acho que é...

Beeijo!

disse...

Lindo post.. ^^

Beijo.