sábado, 22 de novembro de 2008

Fiz de Tudo


Todo mundo me diz que devo engrenar este próspero relacionamento, que devo colocar para fora toda esta felicidade que tenho vivido e que por mais que eu tente, devo ser menos individualista.
E não que eu me esforce para parecer uma moça infeliz e tristonha que precisa de atenção, mimo e presentinho. Só não quero fazer mais do que já tenho feito pelos outros, ou até mesmo por mim. Estou cansada.
Não me refiro ao cansaço de viver e existir, mas estafa de remar e remar e acabar sempre morrendo de fome naquela praia chamada solidão e ingratidão.
As pessoas se acostumam mal, se acostumam que você fique sempre correndo atrás delas, mimando elas e elevando-as ao grau mais alto de dedicação. Chega! Se não dá pra fazer, não faz! Se não dá tempo... Para!
Parei com os problemas, aqueles mesmos que eu adorava colocar pra fora, que me tornavam uma pessoa super agitada e perigosa para namoros alheios (!). Só parei.
Eu não quero pensar em tudo que aconteceu. Não quero pensar que eu poderia ter feito mais, que deixei oportunidades valiosas passarem e que sei lá, tudo foi culpa minha. Quero paz. Se eu não fiz, não era pra ter feito! Não era para que eu fosse aquela outra que estava sendo, vivendo e ferrando com a vida de todo mundo a minha volta.
Tomei outro rumo.
Quero calma. Não que eu tenha deixado de sentir, mas tenho optado por não sentir. Não quero problemas que atrapalhem minhas poucas horas de sono. Quero estar aqui... Enquanto tiver bom.

5 comentários:

Natália Mylonas disse...

Ah, entendo .
Vc tem medo de se arriscar..
Sei beem como é isso !

Bj bj =*

Anônimo disse...

Não. Medo de mudança...
¬¬

Karina disse...

Só tome cuidado para não acabar como Monalisa, flor. Uma figura sem riso nem pranto.
Te cuida.
Bjos

Salve Jorge disse...

Ela reclama
Como reclama..
Fez a fama
Deita na cama
E se deleita
Tem gente que se ajeita
Gente que enfeita
E tem você
Querendo não estar à mercê
Só não vê
Que já era
E mesmo se você se esmera
Não é mais sua vontade que impera
Há alguém
Esse descontrolado querer bem
Que incontrolável como um trem
Te leva
Quer queira
Quer não
Pois é (risos maquiavélicos)
Perdeste o controle da situação
Se perdeu no turbilhão
Mesmo pé-ante-pé
Ali na beira
Caiu
E não foi a primeira
E não será a derradeira
No fim é tudo besteira
O mesmo jogo
O mesmo fogo queimando o pavio
Mas com uma nova mão
Então joga
Se joga
Já que é mais da mesma droga
Ao menos amplia a percepção...

Anônimo disse...

aqui?
aqui onde está constantemente amanhecendo...

Tens razão de adorar esse que tem tudo para alcançar a imortalidade por palavras...

só faltou ver vc com um cigarro na mão...

Se cuida xuxu, as vezes vale a pena arriscar e deixar doer um pouco...

***