Desde que voltei das minhas super férias de dez dias (¬¬)
não tenho conseguido me adaptar a rotina de trabalho e por mais que eu tente,
me sacrifique e me desesperei, parece é que o mundo todo está desabando só na
minha cabeça!
Mas como para o mal e o absurdo não há limites, eu
simplesmente me desiludi com a minha vida acadêmica. Ou seja: Vou trocar de
curso, trabalho e se for possível mudo até de nome!
Sempre me dou mal S/A.
Essas mudanças já estão sendo pensadas há algum tempo, mas
para confessar mesmo, só tive coragem de fazê-lo nesta semana. Quem já soube se
assustou e quem não soube, não pôde nem imaginar que estou pronta para me
entregar a minha inconstância habitual. Pois ter a vida lapidada em mármore é
muito bonita de longe, mas patética para quem de perto vê.
Eu era muito melhor antes e tinha sonhos (pois só agora
começo a ter algum), mas daí vem aquele bloco de concreto que é a rotina, e vai
te amassando e reduzindo tudo que era gigantesco em mínimo, até mesmo em inexistente.
E se me deixei podar, bom, o problema é só meu e agora pago caro por cada dia
roubado: Noites de pura insônia, crises de gastrite, falta de paciência e
olheiras monstruosas e assassinas prontas para atacar.
Nestes quase dois anos aprendi muito, que orgulho de mim!
Que aprendi a analisar a dor para reduzir gasto, criei a política de troca de
favores, disse não quando era obrigada a dizer sim e só me importei com
resultados, ineficientes no setor sempre eram reduzidos a nada (por mim). Se
tudo desse certo, aos cinco anos de empresa me tornaria a sem caráter mais
jovem dos últimos cem anos da multinacional.
Enfim acordei. Há algum tempo penso nisso, mas acho mesmo
que tudo só aconteceu quando comecei uma conversa por e-mail com um amigo.
[...] Nada sobre o assunto e nem perto, mas o longo tempo me lembrou outras
conversas, que me lembraram antigos pensamentos e que depois me fizeram reler
coisas que escrevi há mais de dois anos atrás. Coisas como: “Assim como ela
também me sinto pequena diante do mundo, ah... E também quero ver coisas que
meu pai não pode ver”.
É inacreditável, mas já não me sentia pequena e nem curiosa
diante do mundo. Não me sentia viva... Até agora.
2 comentários:
nunca é tarde,
nunca mesmo.
beijo!
Crises nos acompanham desde sempre. Precisamos é sair delas com algum valor acrescentado.
Boa sorte nas tuas decisões.
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