segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Queda

Passo tanto tempo introspectivamente pensando nos meus próprios problemas que algumas vezes saio vivendo tudo no automático, um comportamento condenável de quem tinha tanto para viver e hoje na maioria das vezes se deixa levar. E é dessa maneira com que me relaciono com as pessoas, conversa sem tato, sorrisos sem gargalhadas e “bom dia” e jamais “boa noite” que acabo por me surpreender com frases que não sei bem ao certo de onde vêem, ou o motivo de as pessoas se sentirem a vontade para me dizerem o que me dizem. Exemplos disso:
# Eu e colega sentada em um sofá esperando o tempo passar e divagando sobre a umidade do tempo:
Eu: Não posso com esse tempo.
Ele: Por quê?
Eu: Eu caio. Eu caio de maduro em tempo seco, quem dirá em tempo úmido e com tudo escorregando? Eu caio.
Ele: Bem. Bom. Eu te seguro.
Eu: Isso foi uma piada para tentar dizer “te pego”?
Ele: Não. Foi bem mais sério que isso...bem mais.

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