Crescer nem sempre, ou quase
nunca, significa conseguir suprir todas as expectativas que criamos durante os
dias e meses que planejamos os pequenos, médios ou até grandes acontecimentos
das nossas vidas. Mas algumas vezes, poucas até agora, a vida me surpreendeu
com presentes e acontecimentos que nem de longe eu poderia imaginar serem
possíveis.
Quando por exemplo eu o conheci,
não queria me envolver com ninguém, até o instante que o vi. Não me apaixonei
imediatamente por ele, mas soube que a partir daquele momento, não tinha mais
vontade de ficar distante.
Depois eu mesma, me surpreendi ao
querer partir. Um dia abandonei tudo, passei por barras que poucos da minha
idade passaram, enfrentei todas quase sempre sozinha. O vi esporadicamente, uma
vez, a cada cinco meses, a cada semestre, trimestre ou quando eu não estava
quase sucumbindo à loucura dos outros, ou a minha própria só por diversão.
Com o passar dos anos fiquei cada
vez mais distante, mais estrangeira para algumas pessoas, inclusive para ele,
que quase sempre foi o mesmo. Mas com o tempo, ele também foi mudando e ficando
cada dia mais à margem da pessoa que um dia eu havia me distanciado por opção.
Foi quando me peguei sendo uma
pessoa diferente, que do dia para a noite começou a ter certeza das coisas que
queria, como também começou descartar todas as que não mais me faziam bem. E aí
me vi querendo viver perto dele outra vez, que por sorte e acaso, também queria
viver mais perto de mim, para sempre desta vez.
Dois meses depois vejo que crescer
nem sempre, ou quase nunca, significa conseguir suprir todas as expectativas
que criamos, mas sim superá-las.
6 comentários:
Querida...Como fico feliz por vc!Muito feliz mesmo..E que seja eterno enquanto dure..Bjos e amoadoro tu minha geminiana querida!
Aaah, eu fico feliz por vc Toop !
ando sumida, mas sempre que volto aqui é um dos lugares que eu mais adoro estar..
bom fds ;)
beijos
ohhhhhhhhhhhh kawaii *o*
Cresce
Conforme a teia gente tece
É tanta coisa que acontece
Que o turbilhão
Nos faz ir pela contra-mão
Tanto quanto perder o chão
Não que seja condição
Mas pra quem não se agarra a prece
E muito mais de viver mesmo padece
Capaz que uma vida só nunca desse
Mas dá
Tanto pros planos de papel
Quanto pros quartos cinzas de aluguel
Cinzas e escarcéu
Para julgar e ser réu
Pra cegar e pra tirar o véu
Pro amargo, pro azedo, pro salgado e pro mel
Por bem e por mal
E mais
Que o melhor não é o começo, nem o final
Muito mais os meios
Os detalhes desse passeio
Que conforme cresce
Crê em si...
Ai, que saudade!!
É bom o sentimento de saber que conseguimos corrigir algo...em tempo!
Bjo
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